Ex-bombeiro é condenado a 22 anos de prisão por homicídio e estupro


Foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e estupro, o ex-bombeiro Alan de Holanda, réu no processo da morte da engenheira Maria Carolina Diniz. A sentença foi pronunciada nesta terça (21), no Fórum de Sirinhaém, Litoral Sul pernambucano, comarca onde o crime aconteceu, há quase 9 anos.

A defesa do ex-bombeiro já informou que vai recorrer da sentença, anunciada pelo juiz Luiz Mário Miranda. Enquanto isso, ele continua detido no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

O julgamento começou na última segunda (20) e, a pedido da defesa, tudo aconteceu sob sigilo. Das quatro testemunhas previstas, três foram convocadas pela defesa e uma pela acusação. Porém, esta última foi dispensada. O réu também foi interrogado e os advogados de acusação e defesa debateram por cerca de três horas sobre as provas apresentadas.

A família da vítima compareceu ao julgamento e mostrou-se esperançosa com o a condenação: "A gente tem sofrido muito mas vai haver Justiça, a gente tem muita fé nisso", acredita a irmã de Maria Carolina, Helena Cristina Diniz.
O CASO
No dia 1º de janeiro de 2002, a engenheira química Maria Carolina, na época com 31 anos, foi estuprada e espancada na Praia de A-Ver-o-Mar, em Sirinhaém, no Litoral Sul do Estado. Ela ficou internada por oito dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Alan José de Holanda Filho, Genivaldo José dos Santos e Marcelo Rodrigues Barreto foram acusados de cometer os crimes. Alan José está preso desde 2005. Genivaldo dos Santos foi julgado em 2007 e condenado a 18 anos de prisão. Marcelo Barreto, proprietário do imóvel onde Maria Carolina estava hospedada em Sirinhaém, continua foragido.


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