Correria e tumulto no final do desfile da Beija-Flor. O carro representando a relação do rei com a natureza pegou fogo quando passava em frente ao setor 5 da Sapucaí. Os bombeiros demoraram para controlar o fogo que se alastrou na parte interna e traseira da alegoria.
Os componentes tiveram que ser retirados e alguns passaram mal com a fumaça. Assim que o incêndio foi controlado, a partir de jatos d’água, o carro voltou a andar e o público reagiu aplaudindo o trabalho dos bombeiros.
Bombeiros no desfile da Beija-Flor
Dois carro depois, sem saber do que havia acontecido mais à frente, o rei Roberto Carlos levantou mais uma vez as arquibancadas. Ovacionado pelo público, ele jogou rosas vermelhas.
Vaias e aplausos
No princípio do desfile, ainda quando o intérprete Neguinho da Beija-Flor cantava o samba de exaltação da escola, o setor 1 ensaiou uma forte vaia, gritando “Tijuca, Tijuca” – agremiação que ficou em segundo lugar neste carnaval.
Os componentes de Nilópolis reagiram com gritos “aceita, aceita, aceita”. Quando a bateria começou a tocar para valer, todos esqueceram as divergências quanto aos resultados e a homenagem ao Roberto transcorreu conforme a escola previa. Emoção pura mais uma vez.
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