Enterro do professor da UFPE é marcado pelo silêncio

O enterro do professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Élio Meneses Pacheco, 47 anos, foi marcado pelo silêncio. Muitos parentes, alunos e amigos do docente foram ao Cemitério de Santo Amaro, no Recife, para prestar uma última homenagem, neste domingo (27), por volta de meio-dia.
O corpo do professor deu entrada no Instituto de Medicina Legal (IML) na última quarta-feira (23) como desconhecido. A família só confirmou que se tratava do docente na sexta-feira, dia 25. Devido às condições do corpo, não foi realizado velório.
A médica Denise Pacheco, tia da vítima, que conduziu um momento de oração, veio do Texas, nos Estados Unidos, só para o enterro. Ela afirmou que a família não vai ficar calada e vai lutar por justiça.
Os familiares acreditam que o assassino é alguém conhecido da vítima. Eles disseram que Élio Meneses Pacheco era uma pessoa calma e não teria demonstrado um comportamento diferente nos últimos dias.
O corpo do professor foi encontrado no bairro da Muribeca, em Jaboatão, Região Metropolitana do Recife. A vítima provavelmente foi assassinada com um tiro na cabeça, segundo indicou uma perícia inicial realizada no cadáver. As investigações para esclarecer o crime continuam nesta segunda-feira.
Élio Meneses-Pacheco era chefe do Departamento de Eletrônica e Sistemas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele saiu para trabalhar na quarta-feira (16) e não mais foi visto. O primeiro a notar o sumiço do professor foi o colega de trabalho, e também professor da UFPE, Hélio Magalhães. Ele contatou a família do docente e depois a Polícia.

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