Termina o depoimento de Abedenaldo Barbosa da Silva, o penúltimo a depor a favor dos irmãos kombeiros, e é movido por contradições. A testemunha permanecerá incomunicável e voltará para a etapa dos peritos, já que participou de uma das reconstituições do caso. O pedido foi feito pela acusação e a juíza aceitou.
Abedenaldo é o dono de um vídeo game que fica próximo ao local onde as meninas teriam pegado a carona de Kombi, de frente a padaria Porto Pão. Ele diz ter visto apenas uma delas entrar, e teria visto a outra tentado abrir a porta corrediça do veículo. “Vi morena [Tarsila] abrindo a porta da frente e vi-aela entrar. E a loira [Maria Eduarda] estava tentando abrir a porta corrediça. Depois disso entrei no vídeo game”, disse à testemunha que não soube precisar quanto tempo passou lá dentro.
Uma das contradições apontadas foi em relação à distância de visão dele do local que as meninas estavam. Em depoimento no plenário, ele disse que estava mais próximo do que Regivânia, testemunha chave do caso, enquanto em depoimentos anteriores a Polícia Federal e ao GOE ele revelou que Regivânia era quem estava mais próxima. “No depoimento prestado ao GOE, a Polícia Federal e a Delegacia de Homicídios o senhor disse que Regivânia estaria mais próxima do local, onde as meninas estavam, do que o senhor. O senhor leu os depoimentos que assinou?”, indagou o promotor Salomão Abdo Aziz.
“Eu não li o depoimento, só fiz assinar, mas confirmo que onde eu estava dava para ver melhor do que o local onde Regivânia ficava e que era mais próximo”, responde a testemunha. Agora, quem está no plenário é a última testemunha de defesa, é Marcelo Ley D’Assunção.
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